Vacina contra 3 tipos de dengue deve sair em 2015


Aedes Aegypti, mosquito causador da dengue
(Foto: Divulgação)

A primeira vacina do mundo contra a dengue, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi SA, demonstrou a capacidade de proteger contra três das quatro cepas virais causadoras da doença, de acordo com resultados de um aguardado teste clínico na Tailândia.
A Sanofi disse nesta quarta-feira que a prova de eficiência é um marco importante nestas sete décadas de luta para desenvolver uma vacina viável contra a dengue, e que os resultados também confirmam que a fórmula é segura.
Outros laboratórios estão trabalhando em vacinas contra a doença, mas o produto da Sanofi está anos à frente.
A dengue, transmitida por mosquito, ameaça quase 3 bilhões de pessoas no mundo, sendo milhões delas no Brasil. A contaminação por uma cepa viral não garante imunidade contra as outras três.
A vacina da Sanofi gerou uma resposta imunológica às quatro cepas, mas só houve comprovação da sua eficácia contra três delas. A Sanofi disse estar realizando análises para entender a resistência do quarto tipo, e que a Fase 3 do teste clínico poderá indicar se isso tem relação com alguma situação específica da Tailândia.
O estudo da Fase 2B, envolvendo 4.002 crianças tailandesas de 4 a 11 anos, foi realizado durante um surto de dengue, o que pode explicar o resultado inesperado.
O analista Mark Clark, do Deutsche Bank, disse que a falta de proteção contra o quarto tipo do vírus significa que o lançamento comercial da vacina é mais provável em 2015 do que em 2014, pois a Sanofi aguardará a Fase 3 antes de protocolar o pedido de registro em alguns países.
"Mais positivamente, como a proteção contra pelo menos três dos quatro tipos virais foi demonstrada, os dados amparam a possibilidade de lançamento dessa enorme necessidade clínica não-atendida", disse Clark em nota de pesquisa.
A Sanofi Pasteur, unidade de vacinas do laboratório, já investiu 350 milhões de euros (423 milhões de dólares) em uma nova fábrica na França para produzir a vacina, que é administrada em três doses. A empresa prevê um faturamento anual de 1 bilhão de euros com o produto.
Os dados completos do estudo ainda estão sendo revistos por especialistas e autoridades de saúde, e devem ser divulgados ainda neste ano. A Fase 3 do estudo, com 31 mil participantes, está sendo realizada em dez países da Ásia e América Latina.
Nos últimos 50 anos, o número de casos da dengue no mundo se multiplicou por 30. A Organização Mundial da Saúde estima que haja 50 a 100 milhões de novos casos por ano, mas muitos especialistas avaliam que essa cifra, da década de 1990, está subestimada.
A doença mata cerca de 20 mil pessoas por ano, especialmente crianças.

Com informações da Reuters Brasil
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Veja o vídeo do acidente da supercarreta em 06/07


(Imagem extraída do vídeo / E.C.Sette / PR)
Este vídeo mostra o acidente que ocorreu com a supercarreta de 129 metros de comprimento na rodovia BR-262 na divisa entre Minas Gerais com o Espírito Santo no dia 06/07/2012. No início do vídeo, com a carreta ainda parada e filmado cinco minutos antes do acidente, é apresentada toda a dimensão da maior carreta a transitar pelas rodovias brasileiras. E a seguir os veículos acidentados, após andarem apenas 800 metros e filmado momentos após os cavalos se chocarem. Ninguém se feriu neste acidente.

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Everardo C. Sette
portalrealeza@portalrealeza.com
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Brasil firma parceria para produção sustentável de café


(Foto: Lucas Calais Sette / Arquivo PR)
Para incentivar a produção sustentável e a comercialização de café, o governo brasileiro e uma entidade internacional firmaram parceria de cooperação por três anos, podendo renovar o acordo pelo mesmo período. O memorando de entendimento envolve o governo do Brasil e a Organização Internacional do Café - principal organismo intergovernamental que se dedica ao assunto.
A ideia da parceria é por em prática medidas que levem à redução da pobreza por meio de atividades que ampliem a capacidade das comunidades locais e dos cafeicultores de pequeno porte. A proposta é financiar essas atividades e estimular os programas de informação e treinamento que contribuam para a transferência de tecnologias relevantes para o produto.
Pela parceria, ambos se comprometem a ampliar o intercâmbio de informações, estimular o aperfeiçoamento técnico e o esforço comum para o desenvolvimento sustentável, envolvendo as questões sociais também.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) informou que, no país, apenas em 2011 o consumo do produto chegou a 19,72 milhões de sacas. Segundo a entidade, o resultado mostra que os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida - como cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite.
Para 2012, a Abic estima um crescimento de 3,5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,41 milhões de sacas. Ao longo deste ano, a associação disse que pretende continuar a estimular o aumento do consumo geral e a oferta de cafés diferenciados. A ideia é ampliar a adesão das empresas aos programas de qualidade e certificação, como o Selo de Pureza, o Programa de Qualidade do Café (PAC) e Cafés Sustentáveis do Brasil (PCS).

Com informações de Renata Giraldi – Agência Brasil
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Projeto quer resgatar hortaliças não convencionais


(Foto: Divulgação / Epamig)
Das 10 mil espécies de alimentos já consumidos pela população mundial há, atualmente, apenas 150, diminuindo drasticamente a variedade de produtos na mesa das famílias e aumentando o risco de um colapso na produção de alimentos. Boa parte dessas espécies foi extinta ou está ameaçada de extinção. A queda na diversidade genética das espécies tornou-se um dado preocupante para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com outros órgãos, como o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea-MG), está desenvolvendo o projeto “Alimentação Saudável: Implantação de hortas caseiras e comunitárias”. O objetivo é incentivar o resgate das chamadas hortaliças não convencionais, que tiveram seu consumo diminuído por falta do produto no mercado em consequência da mudança de hábitos alimentares. Dentro dessa temática, o Consea-MG tem desenvolvido um trabalho de conscientização junto às associações e comunidades visitadas pelos assessores técnicos.
Segundo a engenheira agrônoma da Epamig, Marinalva Woods Pedrosa, hortaliças não convencionais são aquelas presentes em determinadas localidades ou regiões, que exercem uma grande influência na alimentação de populações tradicionais e que compõem pratos típicos regionais. “De um modo geral, são hortaliças que em algum momento foram largamente consumidas pela população e, por causa da mudança de comportamento alimentar, passaram a ter expressões econômicas e sociais reduzidas. Elas foram, aos poucos, perdendo espaço e mercado para outros produtos como tomate, cenoura, alface, por exemplo, que são produzidos, hoje, em alta escala”, comentou.

Segurança alimentar

O projeto desenvolvido pela Epamig vem ao encontro dos objetivos do Consea-MG, que tem como foco a garantia de uma alimentação saudável, adequada e solidária, por meio do controle social das políticas e ações públicas de segurança alimentar. Segundo a assessora técnica do Consea-MG, Maria Isabel de Oliveira, uma das principais atividades do órgão é incentivar as comunidades a resgatar os valores e os hábitos de uma alimentação saudável, valorizando as culturas e os hábitos locais, fazendo uso de plantas que, hoje, não são mais conhecidas ou valorizadas.
“As mudanças de hábitos alimentares e do cotidiano das pessoas, que, hoje, por não terem mais tempo para fazer uma refeição adequada, apelam para os chamados fast-food, fizeram com que as hortaliças não convencionais fossem perdendo cada vez mais espaço e deixando de ser cultivadas. Muitas dessas plantas são nativas, como o caruru, beldroega, azedinha e serralha. Nem é preciso plantá-las em algumas regiões. Elas nascem naturalmente, basta reconhecê-las para fazer o consumo, e, é claro que precisa ser em local sem contaminação ou poluição”, comentou Maria Isabel.
Ainda segundo a assessora técnica, em muitas comunidades rurais visitadas pelos técnicos do Consea-MG, pode-se notar que várias dessas espécies são encontradas facilmente, mas, em sua maioria, são utilizadas para alimentar as criações, como porcos e galinhas. “Essas plantas têm elevado poder nutritivo e de baixo custo, não requerem muitos cuidados. Temos feito um trabalho de incentivo às comunidades para que elas voltem a cultivar em seus quintais e consumir essas hortaliças, que podem se transformar em pratos saborosos e criativos”, finalizou.


Consea-MG

Criado em 1999 pelo Decreto n° 40.324 do governador do Estado, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea-MG) é um órgão colegiado de interação do poder público estadual com a sociedade civil, vinculado ao Gabinete do Governador. Seu objetivo é deliberar, propor e monitorar ações e políticas de segurança alimentar e nutricional sustentável em Minas.
O conceito de segurança alimentar consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.

Para mais informações sobre as chamadas hortaliças não convencionais, acesse AQUI (Arquivo pdf.).

Com informações de Agência Minas
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Mulher Brasil, o maior e melhor espaço da mulher na região


A Loja Mulher Brasil se encontra em uma ótima localização em Manhuaçu. Na Rua Amaral Franco, ao lado do
cinema, no Centro da cidade
O casal de empresários Maurício e Lucimar Evangelista,
com o filhinho Isaac Baruc

A Loja Mulher Brasil nasceu para ser referência na cidade de Manhuaçu e região, sendo a concretização de um grande sonho que os empresários Maurício e Lucimar Evangelista já tinham há um bom tempo, que era ter uma marca própria. Com apenas 2 anos e meio, esta grande empresa, conta hoje com um ambiente arrojado, agradável, bem centralizado na cidade, o qual proporciona aos seus clientes conforto e comodidade no momento de suas compras.
Mesmo ainda sendo uma criança no que diz respeito ao seu tempo de existência, a mesma possui uma estrutura espetacular. Seus idealizadores procuram inovar sempre mais, em consequência disso, atraem-se para este local, todos os tipos de clientes, todos os tipos de gostos, devido à variedade de mercadorias de qualidade, com preços e condições de pagamentos diferençados no mercado.
Amplas e modernas instalações, oferecendo comodidade
aos clientes
“Me preocupo com a comodidade dos clientes, com o bom atendimento, pois meu desejo, é que os clientes que entrarem na Mulher Brasil, tenham sempre mais prazer em retornar, tornando-se assim clientes fiéis”. Diz Maurício.
“Pra mim a loja tem que estar muitíssimo preparada para receber nossos clientes, afinal de contas, eles é que são a nossa motivação. Recebê-los com alegria e oferecer sempre o melhor, através de produtos modernos, que atenda a necessidade de cada um. Nosso objetivo é ter clientes satisfeitos e felizes”. Afirma Lucimar
Com uma grande equipe de profissionais, a Loja Mulher Brasil, que é a única loja especializada em produtos femininos da região, cada vez mais aumenta sua aprovação e aceitação no comércio de Manhuaçu e região.
“Em uma cidade do interior como a nossa, podemos hoje afirmar que a Loja Mulher Brasil é uma grande empresa natural desta terra, que tem honrado seu município.” Afirma Maurício.

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Informativo Publicitário
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Sancionada lei que proíbe fumo em locais fechados


(Imagem: Divulgação)

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o país, sejam eles públicos ou privados. A mudança na legislação foi publicada nesta quinta-feira (15) no "Diário Oficial da União".
A regra é fruto de uma emenda à Medida Provisória (MP) 540/2011 apresentada pelo governo federal e que previa, entre outros temas, a utilização de recursos do FGTS em obras da Copa.
Conforme o texto sancionado pela presidente, o Poder Executivo precisará regulamentar o artigo que trata sobre o fumo. Não há prazo para que a regulamentação seja feita.
Considera-se recinto coletivo público ou privado "local fechado, de acesso público, destinado a permanente utilização simultânea por várias pessoas". Entram nessa regra, por exemplo, os shoppings.
O texto altera os artigos 2 e 3 da Lei 9.294/1996. O artigo segundo previa o fumo em recinto coletivo "salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente".
Atualmente, o fumo em locais fechados já é proibido por leis estaduais, como em Rio, São Paulo e Paraná, além de outros estados. Com a nova legislação, a proibição passará a ser em todo território nacional.
O texto amplia ainda as restrições à propaganda do cigarro, com aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016.
A publicidade em pontos de vendas também fica proibida "com exceção apenas da exposição dos referidos produtos nos locais de venda".
De acordo com o ministério da Saúde, o texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo.
Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento também precisará passar por regulamentação. Conforme o governo, o aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.

Portal Realeza
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Pesquisadores buscam supervacina contra a dengue


Os testes para o novo kit incluem análises no banco de
soro da Fiocruz, no Rio de Janeiro
(Foto: Peter Illiciev / Fiocruz) 
A prevenção contra a dengue está hoje restrita a cuidados como limpeza e saneamento urbanos. Campanhas educativas e ações pontuais como o fumacê, no entanto, não impediram que quase 300 mil casos da doença fossem registrados no Brasil, somente neste ano. A boa notícia é que grupos de cientistas mundo afora tentam encontrar uma supervacina para imunizar adultos e crianças contra os quatro tipos de vírus da dengue. Uma delas já está em fase de testes clínicos.
No Brasil, uma descoberta do laboratório francês Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do grupo Sanofi Aventis, já vem sendo testada simultaneamente em voluntários de Campo Grande (MS), Vitória (ES), Natal (RN), Fortaleza (CE) e Goiânia (GO).
A vacina é feita com o vírus vivo atenuado. Os pesquisadores usaram material genético do vírus da vacina utilizada atualmente contra a febre amarela, muito semelhante ao do vírus da dengue, e incluíram pedaços dos quatro tipos de vírus da dengue já identificados.
Segundo o médico e pesquisador associado da Unidade de Pesquisas Clínicas (Ibimed) da Universidade Federal do Ceará, Luís Carlos Rey, trata-se de uma combinação que protege, mas não causa a doença. “O vírus da febre amarela foi geneticamente manipulado. Ele não é inativo, mas também não expressa antígenos da doença”, explica o especialista, professor adjunto de pediatria do Departamento de Saúde Materno-Infantil da universidade.
A vacina é ministrada em três doses, com seis meses de intervalo entre uma e outra, e os voluntários – cerca de 900 alunos da rede pública de ensino na faixa de 9 a 16 anos – tomaram apenas a primeira delas. Luís Carlos Rey lembra que essa fase da pesquisa foi devidamente autorizada pelo Ministério da Saúde e que os pais permitiram os testes.
Se tudo correr bem, até 2014 o laboratório espera submeter os resultados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e registrar o medicamento para, no ano seguinte, poder fazer a vacinação em larga escala. Para ser aprovada, a vacina deve se mostrar eficaz em pelo menos 70% dos casos.
“Todos os voluntários são monitorados semanalmente para conferirmos a eficácia clínica do medicamento. Estamos vigilantes”, observa o pesquisador brasileiro.
Os mesmos testes dessa fase, chamada estudo de segurança, são feitos em pelo menos outros dez países tropicais, onde a incidência de dengue é alta.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Campo Grande (que recebeu 500 doses da vacina desenvolvida pelo laboratório francês), Márcia Fabbro, uma equipe composta por oito médicos fica à disposição dos voluntários no Hospital Universitário da cidade, caso eles precisem de orientações ou apresentem sintomas desagradáveis.
“Só em 2010 tivemos quase 83 mil notificações da doença, sendo que 56 mil foram confirmadas. Este ano, a dengue já atingiu 14 mil pessoas e quatro morreram no Estado. A fase de testes dessa vacina é uma porta que se abre para a esperança”, disse Márcia.
O Brasil também tenta produzir uma supervacina contra a dengue. Desde 1998, o Laboratório de Infecções Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) pesquisa um medicamento a partir de material genético do vírus, com o objetivo de produzir proteínas para proteger o organismo contra a dengue.
Entre as dificuldades, e não somente para os pesquisadores brasileiros, o fato de a doença ser causada por quatro tipos de vírus, o que requer eficácia contra todos eles para que sejam evitadas complicações como a forma hemorrágica da doença, em caso de infecção reincidente.
Outro complicador é que nenhum animal, além do homem, desenvolve os sintomas da doença, o que dificulta os testes clínicos obrigatórios em animais antes de a vacina ser aprovada para uso em humanos.
A expectativa da Fiocruz, que trabalha em parceria com o laboratório Glaxo SmithKline, é colocar o medicamento no mercado em cinco anos.

Matéria extraída do site do Jornal Hoje em Dia
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